sábado, 21 de novembro de 2009

Os anos 50 e 60


As primeiras formas de insulina a serem comercializadas para o tratamento de diabetes eram de origem animal. Por exemplo, a empresa Eli Lilly and Company extraía a primeira insulina comercialmente disponível a partir do pâncreas de animais abatidos. Os principais animais utilizados nesse processo eram o boi e o porco.

A insulina de origem animal foi muito importante nos primeiros anos do novo tratamento. Ela salvou milhões de diabéticos e fez com que o novo tratamento passasse a ser visto como revolucionário. No entanto, ela não é compatível com o hormônio humano, e causava certo transtorno aos pacientes, como erupções na pele e reações alérgicas. O próximo passo dos pesquisadores era, portanto, aperfeiçoar ainda mais a insulinoterapia, de forma a substituir a insulina animal por outra mais semelhante à insulina humana.

O início desse processo foi dado na década de 50. Frederick Sanger, biólogo britânico, publicou um trabalho, no qual ele apresentava a seqüência exata dos aminoácidos na estrutura da insulina. Ou seja, ele determinou a estrutura primária completa da insulina, o que lhe rendeu o Prêmio Nobel de Química em 1958.

Na década de 60, outro importante passo foi dado. A química Dorothy Crowfoot Hodgkin recebeu o Prêmio Nobel de Química no ano de 1964 por seus trabalhos na determinação estrutural (ou estrutura tridimensional) de várias moléculas biológicas, dentre elas a insulina. Na sua pesquisa, ela utilizou técnicas de difração de raios – X.

Explicaremos nos próximos posts os trabalhos de Sanger e os de Hodgkin de forma mais detalhada.
Até mais!

BIBLIOGRAFIA:
http://saude.hsw.uol.com.br/insulina-e-diabetes1.htm
http://science.howstuffworks.com/english-biologists/frederick-sanger-info.htm
http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc14/v14a06.pdf

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