quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Os primeiros experimentos
Tudo começou ainda no século 19, no ano de 1889. O médico Oscar Minkowski (imagem acima), juntamente com seu colaborador Joseph Von Mehring (imagem abaixo), decidiu verificar a função do pâncreas na digestão dos alimentos. Para isso, eles removeram o órgão de um cão saudável, a fim de verificar os efeitos da extração na fisiologia do animal. Dias depois, verificou-se que várias moscas estavam se alimentando da urina do cão. A urina foi então coletada e submetida a testes, cujo resultado foi a presença de glicose no material. Imaginou-se, portanto, que o pâncreas era importante para manter a glicose no organismo, evitando a sua perda pela urina.
A associação entre o pâncreas e a diabetes, a partir daí, começou a ser estudada. Em 1901, Eugene Opie demonstrou em um trabalho que a destruição de determinados tipos celulares (hoje, denominado ilhotas de Langerhans) no pâncreas causava diabetes mellitus. Após essa observação, os médicos começaram a supor que era possível combater a diabetes fornecendo secreções produzidas por tais tipos celulares aos pacientes. Entre 1911 e 1912, por exemplo, E. L. Scott, da Universidade de Chicago, utilizou extratos pancreáticos aquosos e percebeu uma pequena diminuição na glicosúria, mas o trabalho não convenceu o diretor da instituição e a pesquisa teve de ser encerrada. Em 1919, Israel Kleiner, na Universidade Rockfeller, obteve resultados similares em um experimento análogo, mas sua pesquisa teve de ser encerrada devido à Primeira Guerra Mundial.
Os anos 20, no entanto, foram diferentes e muito importantes para a história da insulina. Chegamos ao ano de 1921, na pesquisa de Nicolae Paulescu. Seu trabalho foi bastante importante e abriu portas para o tratamento de diabéticos com uso da insulina. É sobre esse assunto o tema do próximo post.
BIBLIOGRAFIA:
http://oquee.org/medicina/descoberta-de-insulina.html
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